União Para Mudar
Macro região Osasco.
Vamos apostar tudo na Educação!
Contribuição ao Programa de Governo Mercadante - Educação  Para nós, uma política educacional deve contribuir fundamentalmente para ampliar a liberdade das pessoas bem como a cooperação a solidariedade o respeito e a responsabilidade. Para tanto a educação precisa ser concebida como direito, tal como previsto na lei. E essa política necessariamente deve demonstrar a diferença fundamental com a política educacional implementada pelo Estado, há anos promovendo o sucateamento da educação pública.Os Partidos da Base Aliada devem acima de tudo defender e cumprir a legislação existente – PNE (Plano Nacional de Educação) e a LDB (Lei de diretrizes básicas da educação). Para isto contam com importante instrumento como o FUNDEB E O PDE. Devem também manter o compromisso de encaminhar as propostas discutidas e aprovadas na Conferência Nacional de Educação (CONAE) também no estado de São Paulo; além do respeito Às Diretrizes Nacionais para as Carreiras de professores e funcionários de escola, garantindo formação inicial e contínua, em serviço, com o respeito à Lei 11738/2008, o Piso Salarial Profissional Nacional."  Diretrizes: ● Conselho de Gestão Compartilhada ● Garantia do acesso e permanência ● Qualidade Social ● Financiamento Propostas:1.    Conselho de Gestão Compartilhada; O objetivo da Gestão Compartilhada é tornar mais eficiente a execução das políticas de educação, assegurando a qualidade, a equidade e a responsabilidade social. Para isso, está associada a mecanismos de descentralização administrativa e de participação dos integrantes da comunidade escolar. 2.    Implantação do PRÓ-FUNCIONÁRIO, implantado nos Estados pelo Governo Federal. (deveria ser justificada a importância deste programa e a necessidade no Estado de SP).                    3.    Promover condições de acessibilidade aos alunos e alunas com deficiência:*Acessibilidade física – transporte adaptado, reforma física dos prédios escolares equipando-os com rampas de acesso, banheiro adaptado, de acordo com as regras do desenho universal propostas no Decreto-lei 5296 de 2 de dezembro de 2004. Atualmente no Brasil apenas 17% das escolas são acessíveis e no Estado de São Paulo não deve ser muito diferente. *Acessibilidade instrumental – prover as escolas com os equipamentos especiais: soroban, computador, máquina de escrever em Braille, aparelho de som, material para escrita em braile, Comunicação Alternativa, cadeira adaptada etc. de acordo com as necessidades dos alunos e alunas.*Acessibilidade comunicacional: ampliar a formação dos professores em Braille e LIBRAS, contratar intérpretes para classes com alunos surdos.*Acessibilidade Atitudinal – estender a formação dos educadores no próprio local de trabalho, de modo que possam mudar sua maneira de ver os alunos e alunas em sua diversidade, aceitando as diferenças. *Acessibilidade curricular – promover espaços de formação dos professores e professoras para que promovam a gestão de sala de aula como espaço de interlocução entre aqueles que ensinam e aqueles que aprendem, exercendo sua autoridade em meio à liberdade das crianças (como nos ensinou Paulo Freire). É necessário também que os professores saibam realizar as adequações curriculares necessárias ao aprendizado dos alunos, sem que para isso, retirem possibilidades de participação nas atividades da classe. 4.    Promover atividades de formação dos educadores – Gestão, Docente e Operacionais – pelo referencial crítico-reflexivo, partindo das necessidades elencadas.  5.    Fim da terceirização dos serviços públicos educacionais. Neste item também pode-se repensar o uso de material didático de sistemas de ensino, embora o resultado dos exames nacionais estejam apontando melhor desempenho dos alunos nas escolas que trabalham com material pedagógico apostilado. Deve-se refletir profundamente sobre a melhor maneira de se formar os professores para que elaborem seu material didático com qualidade, com competência e autonomia. 6.    Promover concursos públicos para todos os segmentos escolares, destinando reserva de 5% das vagas a pessoas com deficiência. 7.    Realizar amplo debate acerca da aprovação automática. Lembrar-se que o governo do PT, em São Paulo, foi pioneiro na gestão de Luiza Erundina, ao implantar o sistema de ciclos, como a possibilidade das crianças serem consideradas em seus diferentes ritmos de aprendizagem. Enfatizar que o baixo desempenho das crianças no SARESP 2009, de 20,9 em Língua Portuguesa na 4º ano, por exemplo, ainda é muito preocupante, ainda mais se for considerado que o total de alunos com desempenho Suficiente (68,8%) contém os alunos anteriormente considerados: básico e adequado. Percebe-se que o governo modificou o critério de apresentação dos resultados, tornando-os mais favoráveis do que realmente são. Debater principalmente as medidas que precisam ser tomadas para que a situação se reverta, ao invés de colocar a solução na mudança do item legal, pois esta medida, isolada, não provocará a mudança almejada. Comparar os índices de desempenho dos Estados brasileiros que adotam a aprovação automática e os que não a adotam. Enfim, compreender a realidade educacional como complexa e múltipla, que promove situações de exclusão em seu cotidiano, e que necessita, por este motivo, de múltiplas ações que dêem conta de reformular sua cultura normalizadora e excludente.  Assinam: Mazé Favarão, Paulo, Warley Viana, Raildo, Antonia Nakayama, Rose, Valter Candido, Lélia, Wallace, Lilia, Roberto C.J. Oliveira, José A. Barbosa, Rosa Tabian, Celso Augusto Torrano, Jamil Aparecida Fernandes, Elizete,  * Coligação União para Mudar: PT, PCdoB, PDT, PR, PRB, PRP, PRTB, PSDC, PTdoB e PTN.
 
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