QUANDO OS PROFESSORES ACEITAM O DESAFIO*
*DE TORNAR SUAS CLASSES MAIS INCLUSIVAS *
*TODOS OS ALUNOS SE BENEFICIAM NÃO SÓ OS QUE “TEM*
*NECESSIDADES ESPECIAIS”*
**
Extraído e traduzido de documento da UNESCO de ajuda aos
Professores UNDERSTANDING AND RESPONDING TO CHILDREN´S NEEDS IN INCLUSIVE
CLASSROOMS
* *
*www.unesco.org*
* *
traduzido do inglês e digitado em São Paulo por Maria Amélia Vampré Xavier,
da Rede de Informações Área Deficiências Secretaria Estadual de Assistência
e Desenvolvimento Social de São Paulo, Fenapaes, Brasília,(Diretoria para
Assuntos Internacionais), Rebrates, SP, Carpe Diem, SP, Sorri Brasil, SP,
Inclusion InterAmericana e Inclusion International em 14 de outubro, 2009
* *
* *
Estamos agora interessados em alguns exemplos que a UNESCO nos dá em seu
Guia para Professores (Compreendendo e Respondendo às Necessidades das
Crianças em Classes Inclusivas) e que mostram como as escolas, as classes
inclusivas melhoram, quando a atitude do professor é aberta e generosa em
relação ao alunado que povoa sua classe.
Vamos reproduzir esses exemplos a seguir, esperando que sirvam de incentivo
a tantos educadores ainda não totalmente convencidos sobre o quanto de bom
pode resultar dessas atitudes inovadoras dos mestres:
“*A Gyermek Haza School **na Hungria aceita alunos entre seis e doze anos de
idade, vindos do distrito local, incluindo os que apresentem
deficiências.  Vince,
de onze anos, tem uma limitação auditiva grave, porém, de posse de aparelhos
de audição é capaz de se comunicar oralmente.*
* *
*Seus pais não quiseram que fosse para uma escola especial separada porque
ficava longe da vizinhança e longe dos amigos.  Os pais negociaram a
matrícula de Vincent numa escola comum com a Autoridade Educacional Local e
a diretora da escola.  Vince é muito interessado no mundo natural e aprecia
artes e artesanatos.  Seus melhores amigos são Ani e Mate.  Brincam muito
quando teem tempo livre.  “Contamos boas piadas e falamos acerca de coisas
interessantes. Quando crescer quero ser um arquiteto.” diz Vince.*
* *
*Os professores encaram sua escola como um lugar acolhedor para todas as
crianças.  Eles acreditam que cada criança deve desenvolver ao máximo as
suas capacidades; serem capazes de aprender com independência; ter acesso a
uma ampla escala de possibilidades de aprendizado diferenciadas e receberem
apoio num ambiente positivo de aprendizado.  *
* *
*“A escola desenvolveu um currículo local e publicou seus próprios materiais
de currículo em húngaro.  Os livros apresentam tarefas graduadas que
permitem que os alunos trabalhem em seu próprio nível e ritmo pessoal,
porém, com conteúdo semelhante.  Estes materiais tem ajudado todos os alunos
a aprenderem melhor.*
* *
* *
*Suzete Simbine é uma professora-educadora na Universidade Pedagógica,
Moçambique.*
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*“**Suzete teve pólio durante seus primeiros anos de escolaridade nos anos
oitenta.  Esta é sua história.*
* *
*“Os professores disseram para meu pai que eu não poderia continuar e
estudar uma vez que eu não podia mais andar.  Meu pai insistiu que me dessem
uma oportunidade.  Ele me carregava até a escola todos os dias. Tinha eu
necessidades (educacionais) especiais?  Não, no que se refere a ler,
escrever, matemática e música eu não tinha quaisquer necessidades especiais.
Eu era uma das melhores alunas, eu queria estudar bastante e ser ainda
melhor do que os outros para provar que era capaz de fazer isso.*
*E para agradar meu pai que tinha feito o esforço grande.*
* *
*“Quando tínhamos educação física fui excluída e só ficava espiando.  Hoje,
como adulta e como professora-educadora qualificada eu conhecia melhor as
coisas e exigia ser incluída da minha forma especial.  Depois de receber
treinamento os professores podem encontrar formas para as crianças
participarem em atividades de educação física.  O mais importante,
entretanto, é que os professores discutam e experimentem com crianças a fim
de descobrir como elas podem melhor exercer papel ativo em todas as
atividades escolares.  Existem sempre algumas formas alternativas de
participar.””*
* *
* *
Como vemos, é importantíssima a atitude dos professores dando as boas vindas
ao alunado que tiver necessidades educacionais especiais. É deles, de seu
sorriso hospitaleiro, aceitando toda criança que lhe for apresentada como
uma pessoa de valor, cujo futuro poderá ser muito risonho, que vai depender
o sucesso da educação chamada inclusiva que se torna muito válida porque
como dizem especialistas do mundo inteiro * a educação inclusiva é uma
questão de direitos humanos.*
 
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