O tema
Mobilidade Urbana foi colocado em pauta recentemente na sessão da câmara
municipal de Osasco, quando da aprovação do projeto que cria o dia municipal a
cerca da questão.
        O
atropelamento e a morte de mais um CICLISTA recentemente, chocou o Brasil
inteiro, levando a questão de mobilidade urbana e sua implicação em relação ao
transporte público.
        È necessário desmiuçar
a questão a cerca da mobilidade urbana e transporte público. Afinal, os
brasileiros tiram da garagem, todos os dias, quase 40 milhões de automóveis. E,
com certeza, todos conhecem bem o sufoco nas ruas das grandes cidades e
convivem também com um transporte público sem qualidade e sem eficiência.
        E quase sempre o trabalho, os serviços
públicos, as escolas e os locais de lazer, estão longe da casa das pessoas.
        Quais as soluções possíveis para
resolução da problemática para o nosso dia a dia?
        É necessário
ouvir a população,porém, não temos esta cultura, pois a mesma tem uma idéia do
que precisa, mais também é necessário um Plano Urbano que organize a cidade,
que dê prioridade ao trem e ao ônibus e organize a cidade em, seus pontos de
gargalos.
        Temos
entendimento que o planejamento da cidade não privilegia andar a pé ou de
bicicleta e tão pouco o transporte coletivo. A falta de mais ciclovias, o
investimento mais no recapeamento das ruas ao invés de investimentos em
calçadas ainda não são cultura em nossos prefeitos nos municípios.
        A prioridade
de usar automóveis e aceitar transporte coletivo são um problema cultural, pois
a propaganda maciça dos transportes individuais (carro) é muito forte, na área
do trabalho, morar longe e trabalhar longe, é uma realidade, o carro é a
engrenagem desta cultura, morar perto e trabalhar perto deve ser cultura
implantada nas políticas públicas de trabalho e do setor imobiliário,porém não
são.
        É necessário
que enxerguemos a necessidade de uma cultura de mobilidade urbana sustentável
para os municípios.
Núcleo Inclusão No Bairro
Valter Candido
Coordenador. 

 
